quarta-feira, 9 de setembro de 2015

O Senhor aperfeiçoará o que me concerne. (Sl 138.8.)

Há no sofrimento um mistério divino, sim, um poder estranho e sobrenatural, que nunca foi penetrado pela razão humana. Não há alma que não tenha conhecido grande santidade, que também não tenha passado por grande sofrimento. Quando a alma chega ao ponto calmo e doce de não abrigar preocupações, quando ela pode ter no íntimo um olhar suave para com a própria dor e nem sequer pede a Deus para livrá-la do sofrimento, então o sofrimento já cumpriu seu bendito ministério; então a paciência concluiu sua obra perfeita; então a crucificação começa a transformar-se em coroa.
É neste estado de maturidade no sofrimento que o Espírito Santo opera muitas coisas maravilhosas em nossa alma. Em tais condições, todo o nosso ser está inteiramente quieto sob a mão de Deus: cada faculdade da mente, da vontade e do coração está finalmente subjugada. Uma quietude vinda da eternidade ocupa todo o ser; a língua se aquieta e tem poucas palavras a dizer, ela pára de fazer perguntas a Deus, pára de clamar: "Por que te esqueceste de mim?"
A imaginação pára de construir castelos na areia ou de voar para rumos vãos, a razão fica mansa e dócil, as escolhas próprias são deixadas, a alma não deseja outra coisa senão o propósito de Deus. Nossa afeição se desliga de toda criatura e de todas as coisas; ela fica tão entregue a Deus, que nada pode ferir nosso coração, nada pode ofendê-lo, nada pode detê-la, nada pode atravessar-se em seu caminho; pois sejam quais forem as circunstâncias, o ser está buscando só a Deus e a Sua vontade. Ele sabe com certeza que Deus está fazendo com que todas as coisas no universo, boas ou más, passadas ou presentes, contribuam juntamente para o seu bem. Que felicidade é estarmos inteiramente subjugados!
Perdermos a nossa própria força, e sabedoria, e planos e desejos, e estarmos onde todos os átomos da nossa natureza são como o plácido mar da Galiléia sob os onipotentes pés de Jesus. — Soul Food
A grandeza está em sofrer sem ficar desanimado. — Fenelon
Trecho retirado do livro "Mananciais no Deserto"

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Assentarei as tuas pedras com argamassa colorida.( Is 54.11.)


As pedras da parede falaram assim: "Nós viemos de montanhas distantes, dos flancos daqueles montes escarpados. Fogo e água deram contra nós, durante séculos, mas só nos tornaram mais rijas. Mãos humanas nos transformaram numa habitação, onde filhos da sua raça imortal têm nascido, sofrido e se alegrado, e onde têm encontrado descanso e abrigo e aprendido as lições ensinadas pelo nosso Criador e seu. Mas passamos por muita coisa, a fim de sermos preparadas para este lugar. A pólvora nos rasgou o coração e picaretas de operários nos fenderam e quebraram, o que às vezes nos parecia sem propósito e sem sentido, a nós que estávamos ali, informes, na pedreira. Mas aos poucos fomos sendo cortadas em blocos, e algumas foram trabalhadas por instrumentos especiais até terem quinas bem agudas. Agora, porém, estamos completas; cada uma ocupa seu lugar, e somos úteis.
"Você ainda está na pedreira, informe, e por isso muita coisa parece-lhe inexplicável como o era para nós tempos atrás. Mas você está destinado a um edifício muito mais importante, e um dia será colocado nele por mãos não humanas, e será uma pedra viva, num templo celeste."
Trecho tirado do livro Mananciais no Deserto.

Vendo o casamento pelos olhos de Deus

 
 
"Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade..." (Malaquias 2:14). "Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6). "Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento...para que não se interrompam as vossas orações" (1 Pedro 3:7).
 
O casamento não é invenção humana que pode ser definida e destruída conforme os caprichos egoístas dos homens. O casamento foi criado por Deus. Ele é testemunha dos nossos votos e está preparado para julgar a nossa desobediência. Desrespeito pelos compromissos do casamento destrói a nossa comunhão com o nosso Criador. É imprescindível que aprendamos a ver o casamento como Deus o vê.
"Cada um tenha a sua própria esposa"
Em 1 Coríntios 7:2, Paulo repete o princípio que Deus estabeleceu quando criou o primeiro casal. "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:24).
As palavras de Jesus em Mateus 19:4-6 afirmam que a intenção de Deus desde a criação de Adão e Eva era que o homem fosse fiel a uma esposa legítima até a morte. As palavras que descrevem o primeiro casamento mostram que o Senhor pretendia que outros seguissem o mesmo padrão. Adão não tinha pais para deixar, mas os filhos de centenas de gerações posteriores têm cumprido este aspecto do princípio perpétuo estabelecido no Éden. Mesmo em sociedades corrompidas por anarquia e iniquidade, o casamento mantém uma posição honrada (Hebreus 13:4).
 
A relação do casamento: Dois se tornam um
Juntar duas pessoas numa união completa descreve vividamente a beleza do casamento que Deus planejou. Deus não pretendia deixar o homem sozinho; então ele lhe deu a companheira perfeitamente adequada. Quando um homem e uma mulher se casam, eles formam uma nova e única unidade. Eles dividem uma relação sexual especial que jamais deve ser compartilhada com outros (1 Coríntios 7:3-5). Quando a mulher segue a liderança de amor do marido (Efésios 5:22-33), os dois participam juntos de sonhos e sofrimento, de conquistas e calamidades, do vigor da juventude e da fragilidade da velhice. Para este par privilegiado, a vida não se define mais com a palavra eu, e sim com a palavra nós.
Ao longo dos anos, a fusão de duas mentes na busca da mesma meta eterna cria uma intimidade e compreensão sem igual em relações humanas. A faísca de admiração no olhar de uma jovem noiva é apenas uma sombra do brilho constante no olho de uma mulher que superou décadas de desafios da vida com o homem que ela ama. O prazer que o noivo sente quando toma a mão da sua noiva é meramente um presságio do carinho que sentirá anos depois quando toma a mão de sua mulher, então envelhecida, para firmar os seus passos incertos.
 
O perigo de desconsiderar os princípios divinos
Aqueles que desprezam a perfeição do plano divino sofrem as tristes conseqüências de lares quebrados, corações esmagados, e espíritos quebrantados. Uma sociedade que apoia divórcios pecaminosos e incentiva casamentos ilícitos ceifará o que semeia. O sacrifício necessário para casamentos bem-sucedidos é sufocado pelo egoísmo que os destrói. O amor que fornece segurança é substituído pela lascívia que deixa esposas e filhos inocentes abandonados e desprotegidos num mundo cruel. 
Outros abusos da vontade de Deus também causam destruição. O sexo antes do casamento, incluído no termo bíblico fornicação ou relações sexuais ilícitas, sempre está errado (1 Coríntios 6:9-11,18; 7:2; Gálatas 5:19; Hebreus 13:4). Mesmo quando perdoado pela graça de Deus, o sexo antes do casamento, muitas vezes, traz graves conseqüências. Além das possíveis conseqüências físicas, a fornicação pode roubar o casamento posterior da intimidade especial que Deus fez para ser dividida exclusivamente por pessoas casadas. Relações homossexuais são outra perversão do plano de Deus. Todas as tentativas de "autoridades" humanas a defender a conduta homossexual como algo "natural" não podem apagar as palavras nítidas de Romanos 1:26-27 e 1 Coríntios 6:9-11. Homossexuais, como fornicadores, adúlteros e todos os outros pecadores, precisam se arrepender para buscar o perdão de Deus (Lucas 13:3; Atos 2:38; 8:22; Mateus 3:8).

Abençoados por nosso Criador
O casamento é uma das ricas bênçãos preparadas para nós pelo benevolente Criador. Quando seguimos o plano dele, gozamos das maravilhas do amor e da segurança nesta vida, e a expectativa de um lar perfeito na eternidade.
 

-por Dennis Allan

O Amor

 

Estava eu deitada em minha cama pensando sobre algumas coisas que tenho vivido e comecei a conversar com Deus sobre essas coisas e interessante que foi uma conversa muito boa...(Papai do Céu puxou minhas orelhas). Conversávamos sobre o amor e como ele (o amor) está desaparecendo hoje em dia. Foi nesse momento que o Senhor trouxe ao meu coração o lindo (e pouco vivido) capítulo de 1ª Coríntios 13.

"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei.
Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá.
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.
Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos;
quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.
Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.
Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.
1 Coríntios 13:1-13

Continuando nossa conversa, o Senhor me levou a analisar esse texto e a cada análise dos versos Ele (o Senhor) me mostrava coisas que eu até então não tinha prestado a devida atenção. Lembro-me de usar sempre a parte "...tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta..." mas não tinha me dado conta dos "adjetivos" do amor. São eles:
  • O amor é paciente (v. 4) - Quantas vezes me vi perdendo a paciência com as pessoas que dizia amar. Lembro-me de ter dito várias vezes a Deus que estava cansada de orar por pessoas que não "queriam nada com Deus" e foi em um desses momentos que Ele me disse. Você os ama? Então tenha paciência e espere o Meu agir! 
  • O amor é bondoso. (v. 4) -  Bondade! Tá ai uma atitude que vemos pouco hoje em dia. Vivemos em um mundo onde as pessoas só fazem algo por outra se tiverem algum favorecimento ou coisa semelhante. Devemos ser bondosos com quem amamos e mais ainda com quem dizemos não amar!
  • O amor não inveja. (v. 4) - Não deseja o que o outro tem! Não reclama porque o outro possui "mais" ou "melhor".
  • O amor não se vangloria e não é orgulhoso (v. 4 ) - O orgulho é uma "maldição" pra muitas pessoas; Temos que ter cuidado com isso.
  • O amor não maltrata. (v. 5 ) 
  • O amor não procura os seus interesses. (v 5 ) - O amor sempre procura agradar ao "outro". Procurar fazer o interesse do "outro". Nunca o seu próprio interesse! abrir mão, muitas vezes, daquilo que se quer por causa de outra pessoa é muito difícil e é uma das mais lindas provas de amor.
  • O amor não se ira facilmente. (v 5 ) - Se ele é paciente a ira até acontece...mais demora....
  • O amor não guarda rancor. (v 5) - Rancor, mágoa, tristeza... Se ele não guarda esses sentimentos então quando amamos devemos ter um coração perdoador.. (70 X 7)!
  • O amor não se alegra com a injustiça mas se alegra com a verdade. (v 6 ) - A alegria de quem ama está na verdade e não no que não é justo.
  • O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. ( v 7) - Essa parte eu uso bastante quando tenho que aconselhar alguém mas não é uma das mais fáceis pois aqui diz que TUDO sofre, crê e espera... Ninguém quer sofrer, ninguém quer acreditar (principalmente quando se sabe que é uma mentira!) e ninguém quer esperar (principalmente quando já se passaram alguns anos) mas a Bíblia é clara! Quando amamos devemos acreditar, sofrer e esperar!
  • ... e por fim... O amor jamais acaba. (v 8) - Em nossa conversa, perguntei ao Senhor: - Como assim, jamais acaba? e o Senhor me mostrou algo... O amor não tem fim! e ai podemos pensar mais e as pessoas que dizem não amar mais? E a minha resposta recebida de Deus foi: - Ou elas nunca amaram ou estão tão cegas pela escravidão do pecado que realmente acreditam que o amor acabou! Mas ele NUNCA acaba!
Eu poderia continuar a meditar e escrever mais coisas sobre esse texto mas vou parar por aqui. Mas quero finalizar com algo que acredito ser de extrema importância: O amor não é uma decisão como muitos dizem por ai. Ele é uma ORDEM de Deus para nós! (Pois toda a Lei se resume num só mandamento, a saber: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo - Gálatas 5:14). Deus nos deixou essa ordem. Não é uma opção é um mandamento. (Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças’.

O segundo é este: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamento maior do que estes". Marcos 12: 30 e 31). E esse "próximo" inclui aqueles que nos machucam, magoam, ferem e por ai vai...

Não temos outra opção! É amar ou amar!

Mulheres Guerreiras